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A TAM informou nesta terça-feira (31) que não prevê a abertura de nenhuma nova rota em 2012 e que sua frota neste ano será menor que o previsto inicialmente. De acordo com comunicado da empresa, a demanda por voos domésticos deve crescer entre 8% e 11% neste ano. A empresa afirmou que não vai criar novas rotas porque pretende "consolidar e incrementar a produtividade" dos voos já existentes e que buscará um aumento de ocupação, que pretende que fique entre 72% e 74% nos voos domésticos e de 83% a 85% nos voos internacionais.

"Acreditamos em um mercado forte e crescente em 2012. Vamos direcionar nossos esforços para aumentar a rentabilidade da nossa companhia, continuando o movimento de recuperação de yield (preço unitário pago por passageiro por quilômetro voado) iniciado no segundo semestre do ano passado. Vamos manter um rígido controle de custos, evitando excesso de capacidade, e ampliar receitas, com maior ocupação de nossas aeronaves", afirmou, em nota, Líbano Barroso, presidente da TAM Linhas Aéreas.

A empresa informou que o crescimento de sua oferta de assentos deverá ser entre zero e 2% nos voos dentro do País e entre 1% e 3% nas rotas para o exterior. A TAM realizou uma nova revisão em seu plano de frota, além da comunicada em agosto de 2011. A companhia encerrará o ano com 157 aeronaves, ao invés de 159. A empresa reduzirá sua frota doméstica de aeronaves com apenas um corredor (narrow body), e não apenas quatro, como anunciado no ano passado. A redução continua anualmente em 2015 a empresa espera ter 176 aviões, contra 179 da previsão anterior.

Assim, a empresa deve encerrar o ano com uma frota doméstica de 124 aviões, sendo que ela deverá ser renovada em quase 10% com a chegada de 3 novos Airbus da família A320. Para atender o segmento internacional, a companhia receberá quatro Boeing 777 e continuará com um Airbus A330 que seria devolvido em 2012.

"Vale ressaltar que não serão novos destinos, mas sim incremento de frequências nas rotas já existentes", afirmou a companhia, que espera o dólar médio do ano cotado a R$ 1,74 e o preço do petróleo em US$ 95.

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