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A nova tarifa residencial da Copel, que entrou em vigor em 24 de janeiro, é a mais baixa em dez anos. Com a redução de 18,12%, o valor do quilowatt-hora (kWh) caiu de quase 30 centavos para pouco mais de 24 centavos, o menor valor desde o que vigorou entre meados de 2002 e 2003 (22 centavos).

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INFOGRÁFICO: Confira a evolução na tarifa residencial da Copel

Essas tarifas, no entanto, não incluem tributos federais como o PIS/Cofins nem o ICMS, estadual. No Paraná, a alíquota do ICMS sobre a eletricidade é de 29%, uma das mais altas do país. Juntos, os tributos elevam o valor inicial da energia em mais de 50% – no fim, respondem por cerca de 35% da fatura "cheia".

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Aos poucos

Como o consumo anterior ao dia 24 foi faturado com base na tarifa antiga, as contas relativas a janeiro – que já chegaram à maioria dos consumidores – ainda não refletem todo o desconto de 18,12%. Segundo a Copel, o cliente só deve perceber o desconto integral na conta que chegar em março, "pois é preciso fechar um ciclo tarifário de um mês com a tarifa reduzida".

Conforme a medição do IPCA, índice de inflação apurado pelo IBGE, em janeiro a conta de luz residencial caiu 3,9% na média de todo o país e 3,4% na Região Metropolitana de Curitiba. Novas quedas são esperadas para fevereiro e março.

Pacote

O barateamento da tarifa se deve a um pacote lançado pelo governo federal em setembro. Ele envolveu três medidas: a retirada de alguns encargos da conta de luz; a renovação – por tarifas menores – de antigas concessões de usinas e linhas de transmissão; e recursos do Tesouro. Embora nem todas as concessionárias tenham aderido ao plano, todos os consumidores residenciais do país receberão um desconto de pelo menos 18%.

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