Resposta da empresa
O Itaú afirma que a taxa decorre, na verdade, de uma política interna da empresa adotada desde a mudança na legislação de câmbio em 3 de fevereiro (pela circular 3.667, de 11 de setembro de 2013, do BC). A partir da data, o banco deixou de liquidar automaticamente ordens de pagamento recebidas do exterior por pessoa física remetidas por pessoa jurídica.
Tréplica
O Itaú entrou em contato apenas para reforçar o que já havia "explicado". O que me disseram foi o seguinte: "aumentamos a nossa taxa para R$ 215 independentemente do valor a ser recebido. É política da empresa e ponto final". Continuo insatisfeita e perplexa com essa cobrança absurda! Pelo pouco que pesquisei, os outros bancos também abusam. Os clientes acabam reféns porque não têm para onde correr.
Sou correntista do banco Itaú, pela agência do bairro Portão, e recebo pagamentos do Google, via transferência tenho um blog e sou remunerada pelos anúncios. O banco sempre me cobra a taxa mensal de R$ 78 (isso mesmo, só para transferir o dinheiro para a minha conta). Como preciso do valor caindo na minha conta e as taxas dos outros bancos é parecida, tive de aceitar a cobrança. Só que agora, segundo o call center do Itaú, o Banco Central "não permite" que a transferência caia automaticamente na conta. Ou seja, toda vez que eu precisar receber, terei que ir ao banco pedir ao gerente liberar o meu dinheiro para a minha conta. Além disso, me informaram que o BC determinou que os pagamentos não podem ser mais automáticos (coisa que achei retrógrada). E alegaram que, por isso, vão aumentar a taxa de operação para R$ 215. Faça as contas: se eu tiver US$ 150 para receber (mais ou menos R$ 360), descontados os R$ 215 de taxa, sobram R$ 145. Trabalho arduamente para receber isso e boa parte fica com o banco só pelo serviço de transferência de valor. Não parece injusto? Pergunto: não seria mais justo me cobrar uma porcentagem sobre o valor recebido?
Rubia Rocha, Curitiba
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