• Carregando...
 |
| Foto:

O ligeiro aumento na taxa de desemprego na passagem de janeiro para fevereiro já era esperado, pelo movimento de dispensa de trabalhadores temporários, segundo Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasi­leiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, a taxa passou de 5,5% para 5,7%. "Fevereiro é um mês em que há continuação da dispensa de temporários", frisou Azeredo.

O gerente do IBGE ressalta que, embora a taxa esteja em patamares mínimos para os meses de janeiro e fevereiro, o desemprego só deve começar a cair novamente quando a economia voltar a ficar aquecida. "A economia ainda não está aquecida para voltar a gerar postos de trabalho e absorver essa população desocupada. A taxa vai cair quando a economia se aquecer de novo", disse. O pesquisador não descarta um novo aumento na desocupação em março, como reflexo das dispensas de trabalhadores temporários após o carnaval e o fim do verão.

Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que não entra no cálculo do desemprego feito pelo IBGE, o desemprego recuou de 3,8% em janeiro para 3,7% em fevereiro, segundo o Insti­tuto Paranaense de Desenvol­vimento Econômico e Social (Ipardes). O índice mais recente também é inferior ao de fevereiro de 2011 (4%).

O rendimento médio recuou 1,3% de janeiro para fevereiro, chegando a R$ 1.832,80 – cifra 7,7% superior à do mesmo mês de 2011. Com esse valor, a região mantém-se como a de maior remuneração frente às pesquisadas pelo IBGE. Na média das seis regiões avaliadas pelo IBGE, a renda média atingiu o nível recorde de R$ 1.699,70.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]