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Comércio popular no Rio de Janeiro: juros de lojas subiram para 4,3% ao mês | Tânia Rêgo/Agência Brasil
Comércio popular no Rio de Janeiro: juros de lojas subiram para 4,3% ao mês| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

192,9% ao ano é a taxa de juros média do cartão de crédito. Das seis linhas destinadas à pessoa física pesquisadas pela Anefac, esta foi a única que não registrou alta em novembro. Os juros do cartão – que são os mais altos do país, de acordo com o levantamento – se mantiveram estáveis em relação ao mês anterior.

As taxas de juros nas operações de crédito tiveram alta em novembro ante outubro, aponta a Pesquisa mensal de Juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Essa alta interrompe sequência de quatro reduções consecutivas, sendo que neste ano foram registradas oito quedas.

A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou elevação de 0,13 ponto porcentual em novembro, alta de 2,36% no mês, passando de 5,50% mensal em outubro para 5,63% em novembro.

De acordo com a pesquisa, das seis linhas de crédito pesquisadas, apenas o cartão de crédito rotativo manteve inalterada a sua taxa de juros, em 9,37% ao mês – 192,94% ao ano Os outros cinco indicadores tiveram alta: juros do comércio (de 4,10% para 4,30% mensais); cheque especial (de 7,75% para 7,92%); CDC- bancos de financiamento de automóveis (de 1,49% para 1,64%); empréstimo pessoal de bancos (de 3,02% para 3,14%); e empréstimo pessoal de financeiras (de 7,24% para 7,42%).

Já os empréstimos para pessoa jurídica tiveram alta nas três linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, com uma elevação de 0,12 ponto porcentual no mês, passando de 3,17% para 3,29% ao mês em novembro.

De acordo com o coordenador de Estudos Econômicos da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, não há explicação para esse aumento. "A taxa básica de juros (Selic) e a inadimplência se mantiveram inalteradas neste período", avaliou. "Nossa expectativa era de que as taxas de juros das operações de crédito seriam reduzidas no mês de novembro, mesmo com a manutenção da Selic por conta da maior competição das instituições financeiras após os bancos públicos reduzirem suas taxas de juros", emendou.

A expectativa de Oliveira é de que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses devido à melhora da economia e maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções nas taxas de juros. "A tendência é de redução dos índices de inadimplência nos próximos meses", finalizou.

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