Depois de demitir cerca de 25 vice-presidentes e diretores em fevereiro, fechando parte desses cargos, a Telefônica anunciou nesta sexta-feira (9) um plano de desligamento voluntário para cortar 1,5 mil funcionários no Rio e em São Paulo. O objetivo declarado é "reorganizar setores, departamentos e sobreposição de cargos", em função da fusão das operações da unidade de telefonia fixa da Telefônica com a operadora de celular Vivo (adquirida pelos espanhois em 2010). Em abril, as empresas deverão unir todas as sua soperações e passarão a utilizar o nome Vivo para todos os serviços oferecidos ao público.
O corte poderia ter sido ainda maior. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de São Paulo (Sintetel-SP), a intenção inicial da empresa era demitir até dois mil funcionários. Para estimular a adesão, a Telefônica vai oferecer um pacote que inclui meio salário-base por ano trabalhado e manutenção do plano de saúde por seis meses, entre outros itens.
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