O governo aceitou a proposta das operadoras e, em vez de obrigar as companhias a instalarem Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs), que constam do programa de universalização a que elas estão submetidas pelos contratos de concessão, elas se comprometerão a levar o acesso à internet banda larga as 172 mil escolas públicas brasileiras de ensino fundamental, médio e superior. Pelo cronograma, em três anos, 89% dos alunos da rede pública, em 100% dos municípios, contarão com a conexão veloz para voz e dados. Em cinco anos, 100% dos estudantes estarão conectados, até mesmo por meio de outras tecnologias, como o wimax. Neste período, outros órgãos públicos - como postos de saúde e delegacias - também poderão ser integrados à rede pelas empresas. Além disso, a expectativa é de que o serviço seja estendido para os domicílios.
Serão investidos no programa R$ 1,430 bilhões, sendo R$ 550 milhões de recursos das empresas de telefonia. O restante virá do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e do Orçamento da União.
O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, depois de se reunir com os dirigentes das empresas. Ele afirmou que a proposta atende ao desejo do governo de universalizar o acesso à internet.
O projeto inclui a instalação da banda larga e a manutenção por cinco anos. Não está prevista a compra de computadores e outros terminais. Porém, Costa entende que não haverá dificuldades neste item porque o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Educação prevê R$ 8 bilhões para a compra de computadores.
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