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Brasil e China estão diante de uma "oportunidade única" para incrementar suas relações comerciais, afirmou nesta sexta-feira o vice-presidente Michel Temer durante a abertura de uma reunião empresarial dos dois países em Pequim.

Em seu discurso para os participantes do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Temer disse que o comércio entre os dois países superou US$ 75 bilhões no ano passado, e que espera que as trocas comerciais "cresçam exponencialmente".

A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009 e, também, um dos principais países de origem do investimento estrangeiro direto no país. Por sua vez, o Brasil é o principal parceiro comercial do gigante asiático na América Latina.

Temer assegurou que durante sua viagem pôde constatar que existe uma "disposição muito grande" das autoridades chinesas em aumentar os investimentos no Brasil e as importações de produtos brasileiros.

Até agora, explicou Temer, as exportações brasileiras para a China - que no ano passado chegaram a US$ 41,2 bilhões - foram basicamente restritas a um pequeno grupo de matérias-primas, como a soja, mas o Brasil quer diversificar suas vendas e enviar à China produtos de maior valor agregado.

Também espera aumentar o investimento chinês no Brasil, e assegurou aos empresários que existem várias "janelas de oportunidade" para os negócios no país.

Concretamente, mencionou a possibilidade de investimentos na área de infraestrutura, pois o governo quer aumentar o número de aeroportos no país e melhorar suas rodovias e ferrovias, um setor no qual, lembrou, a China conta com considerável experiência.

Temer, que encerra em Pequim uma visita de cinco dias ao país asiático para promover os laços entre as duas nações, considerou que os dois países estão diante de "uma oportunidade única para intensificar nossas relações comerciais".

Michel Temer, que ontem se reuniu com o vice-presidente chinês, Li Yuanchao, e com o mandatário do país, Xi Jinping, deve concluir hoje sua visita à China com uma reunião com empresários brasileiros e chineses do setor agropecuário, promovida pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA).

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