Segundo o Planalto, na conversa de Temer com Trump, o norte-americano falou da Chapecoense.| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Um mês após a vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, o presidente Michel Temer telefonou nesta terça-feira (13) para o norte-americano e reforçou que o Brasil tem interesse em investir em uma agenda comum dos dois países.

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De acordo com nota divulgada na mesma data pela assessoria de imprensa do Planalto, a conversa foi “amigável e positiva”. “O presidente Temer cumprimentou novamente Trump pela vitória nas eleições. O presidente eleito Trump apresentou condolências pelo acidente com o avião da Chapecoense e cumprimentou Temer pelas reformas e medidas para promover o crescimento do Brasil”, diz a nota.

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Segundo o Planalto, Trump e Temer concordaram que as relações Brasil-EUA “estão boas, mas ficarão ainda melhores” e acertaram de lançar, “imediatamente após a posse do novo presidente americano”, uma agenda bilateral para o crescimento.

Os EUA têm instituições sólidas democráticas, de modo que quem assume o poder não consegue, convenhamos, exercer com todo autoritarismo.

Michel Temerpresidente do Brasil.

Os dois presidente combinaram ainda que as equipes dos dois países se reunirão a partir de fevereiro para elaborar essa agenda.

Temer destacou ao presidente dos EUA que os empresários “dos dois países se conhecem bem e querem fazer mais negócios”.

O brasileiro enfatizou o interesse do país em ter mais investimentos dos norte-americanos e disse ainda que os brasileiros continuarão a investir externamente.

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Carta

Logo depois que Trump foi eleito, Temer enviou uma mensagem para parabenizá-lo e reforçou que desejava manter laços comerciais com o país.

“O Brasil e os EUA são duas grandes democracias que compartilham valores e mantêm, historicamente, fortes relações nos mais diferentes domínios. Estou certo de que trabalharemos, juntos, para estreitar ainda mais os laços de amizade e cooperação que unem nossos povos”, escreveu Temer.

O presidente fez poucos comentários sobre as críticas ao presidente norte-americano eleito em relação a possíveis mudanças na gestão Trump.