O dia não foi morno no mercado financeiro, devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, como analistas esperavam. Com Dubai (Emirados Árabes Unidos) no centro das atenções, as bolsas europeias tiveram expressivas depreciações. A Bovespa não conseguiu se isolar e encerrou as operações em baixa de 2,25%.
Ainda na quarta-feira surgiu a notícia de que o conglomerado estatal Dubai World estava com problemas para honrar compromissos. O que abalou o mercado financeiro ontem foi a interpretação de que grandes bancos europeus estarão entre os maiores prejudicados se o calote realmente ocorrer.
O governo de Dubai fez um comunicado na tentativa de acalmar os mercados. Em nota, o emirado afirmou entender os temores dos mercados e, especialmente dos credores, mas disse que a "intervenção" era necessária.
Mesmo que os bancos brasileiros não tenham ligação direta com os problemas enfrentados por Dubai, suas ações acompanharam seus pares europeus e fecharam com quedas elevadas. Para Itaú Unibanco PN, as perdas ficaram em 3,27%; Santander UNT perdeu 3,12%; Bradesco PN recuou 2,22%; e BB ON, 2,07%.
-
Green Deal Global, COP30 e biodiversidade: o que Macron e Lula acordaram sobre a Amazônia
-
Filho do traficante Marcinho VP vira rapper de sucesso idolatrando o tio Elias Maluco, assassino de Tim Lopes
-
Mauro Cid, a prisão e o sigilo
-
“Miami do Sul” tem praias naturais, ilhas exclusivas e terrenos de R$ 3 milhões
Tesouro diz que carga tributária caiu em 2023, puxada por ICMS e impostos empresariais
Após acusação de Ciro Gomes contra governo, BC diz que bancos receberam 3% dos precatórios
Após impasse com governo, iFood propõe que contribuição de entregador seja progressiva
Governo antecipa pagamento de precatórios e rombo das contas bate recorde em fevereiro
Deixe sua opinião