O mercado de ações norte-americano registrou sua maior queda diária em quase seis meses na sexta-feira (28) devido aos protestos contra o governo no Egito, que levaram investidores a ativos menos arriscados.
A maior instabilidade no Oriente Médio levou o índice CBOE de volatilidade a saltar mais de 23 por cento enquanto investidores buscavam posições mais protecionistas.
"O mercado odeia incerteza, especialmente incerteza geopolítica e, baseado no que acontecer no fim de semana (no Egito), veremos o impacto disso nas operações da semana que vem", disse o gerente de portfólio do Christiana Bank & Trust, Thomas Nyheim.
O volume de operações da sessão foi o maior do ano, com 9,97 bilhões de ações trocando de mãos na Bolsa de Nova York, na Bolsa Americana e no Nasdaq. No ano passado, a média diária de operações foi estimada em 8,47 bilhões de papéis.
A queda pôs fim à série de oito semanas de alta do índice Dow Jones e levou o S&P 500 a cair abaixo de sua média móvel de 14 dias pela primeira vez em dois meses. Resultados trimestrais fracos divulgados pela Amazon.com e pela Ford acrescentaram ao tom negativo do dia.
No fechamento desta sexta, o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,39 por cento, para 11.823 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 2,48 por cento, para 2.686 pontos. O índice Standard & Poor's 500 perdeu 1,79 por cento, para 1.276 pontos.
- Presidente do Egito anuncia demissão de gabinete após protestos
- Manifestantes pedem apoio do exército no Egito
-
Oposição articula coalizão para manter veto à criminalização de fake news eleitoral
-
Lula insulta a memória dos brasileiros assassinados pelo Hamas
-
Xi Jinping vem ao Brasil e espera destravar com Lula adesão do país à Nova Rota da Seda da China
-
Marx, Paulo Freire e Foucault: os autores mais citados em universidades do Brasil
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê