Os servidores do Ministério do Trabalho no Paraná decidiram ontem encerrar a greve da categoria, que já durava 40 dias. A assembleia estadual contou com a participação de 26 delegados, sendo que 11 votaram pelo fim da paralisação e oito pela manutenção. Na quinta-feira passada, o Comando Nacional de Greve já havia aprovado um indicativo de suspensão da greve. Os servidores devem voltar ao trabalho hoje.
Para Gilberto Félix da Silva Júnior, servidor do ministério e diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs), a decisão representou uma derrota dos servidores do órgão, pois, segundo ele, nenhum avanço foi alcançado. "Houve apenas a promessa de que os dias parados não serão descontados. Já quanto à pauta de reivindicações não houve avanço", disse.
Apesar disso, Silva avaliou positivamente a paralisação. A greve, segundo o servidor, atingiu 97% dos trabalhadores do estado. "Foi uma greve muito forte, com 40 dias de paralisação. Talvez a época não tenha ajudado. No final do ano, tudo para em Brasília", afirmou.
Ainda não houve definição, de acordo com Silva, de como será feita a reposição dos dias parados. Quem procurar uma unidade do Ministério do Trabalho nos próximos dias para requerer o seguro-desemprego e a carteira de trabalho terá de esperar mais tempo que o normal pelo serviço. "O seguro-desemprego deve demorar mais de 150 dias para ser liberado", afirma.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio