Brasília - Na esteira de várias captações externas de empresas e bancos brasileiros realizadas nos últimos dias, o Tesouro Nacional voltou ontem ao mercado internacional e vendeu US$ 500 milhões de títulos da dívida externa com vencimento em 2041. O Global 2041 (bônus atrelado ao dólar) foi emitido com uma taxa de retorno para o investidor (chamada no mercado financeiro de "yield") de 5,2% ao ano, o menor patamar da história para um papel brasileiro de 30 anos. Quando menor a yield, mais baixo é o custo do Tesouro para se financiar no mercado externo. Assim, a operação de ontem permitiu ao Tesouro alongar a dívida externa com um custo mais baixo. Na primeira vez que o Tesouro vendeu esse mesmo papel, um ano atrás, a taxa de retorno foi bem mais elevada, de 5,80% ao ano. As captações externas do Tesouro servem de referência de preço para as futuras emissões de empresas e bancos brasileiros. Por isso, se espera agora uma maior abertura para captações privadas com prazos maiores. O sucesso das operações reflete as condições positivas da economia brasileira.
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