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O Tesouro dos Estados Unidos e os credores com empréstimos securitizados da Chrysler chegaram a um arcabouço de um acordo que eliminaria US$ 6,9 bilhões da dívida da montadora em troca de US$ 2 bilhões em dinheiro, disseram nesta terça-feira fontes ligadas à negociação. Se o acordo for aprovado, marcaria um passo importante na melhora do cenário financeiro da Chrysler. No entanto, não garante automaticamente que a montadora será capaz de evitar a concordata à medida que se aproxima do prazo final do governo americano para sua reestruturação, nesta quinta-feira (28).

Os credores da Chrysler estão no momento fazendo processo de due-dilligence (análise de documentos) dos termos do negócio, que ainda precisa ser aprovado por todos os credores.

- Esta é uma importante concessão feita pelos bancos - disse uma fonte, apontando que o acordo não garantiria aos credores participação na Chrysler.

Mas ainda há a possibilidade de uma "concordata cirúrgica rápida" no caso de bancos que não queiram aderir à proposta.

Representantes do Tesouro e da montadora não comentaram a notícia.

Nesta quinta-feira, termina o prazo para concluir a aliança com a italiana Fiat.

Na segunda-feira, a Chrysler anunciou que chegou a um acordo com o sindicato da indústria automotiva americana (UAW, na sigla em inglês) para modificar o contrato de trabalho e reduzir o montante que a montadora deve ao fundo de saúde dos aposentados.

O vice-presidente do Conselho de Administração da Fiat, John Elkann, disse nesta terça-feira que o acordo das duas montadoras deve ser fechado perto do fim do prazo.

- Até o fim não teremos muitos detalhes - disse.

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