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Usuária usa computador portátil no parque Barigui: conexão ruim | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Usuária usa computador portátil no parque Barigui: conexão ruim| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

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Apesar de ser livre e gratuito, antes da primeira utilização é preciso realizar um rápido cadastro (informando o nome, o endereço de e-mail e escolhendo uma senha) no site www.passaportecuritiba.com.br. A cada acesso, é necessário efetuar o login informando e-mail e senha utilizados para fazer o cadastro. Alguns smartphones e tablets podem requerer uma configuração adicional. Essas instruções podem ser encontradas no site Passaporte Curitiba.

Nem todos sabem, mas as ruas de Curitiba contam atualmente com onze pontos de acesso ao wi-fi livre e gratuito. Trata-se de um serviço criado ao longo dos últimos anos pela prefeitura e pensado para trabalhar, estudar ou simplesmente navegar ao ar livre. São cerca de 1.500 acessos únicos por dia, de acordo com o Instituto Curitiba de Informática (ICI).

INFOGRÁFICO: Confira os locais onde há internet wi-fi

Usando um notebook HP 650 e um iPad 16GB, a reportagem da Gazeta do Povo testou o serviço em praças, matrizes regionais e parques espalhados pela cidade. A velocidade de navegação foi medida com auxílio do site www.speedtest.net, por meio de seis testes (três efetuados com o iPad e três com o notebook).

As principais falhas foram encontradas no Parque Barigui, onde não foi possível se conectar pela falta de sinal. O teste foi realizado em dias e locais diferentes: na frente do bistrô Curitiba, ao lado do Salão Barigui e no Bar do Lago. "O sinal é muito ruim", reclama Manoel Macedo de Araujo Neto, 17 anos, garçom. "Às vezes funciona por poucos minutos, mas só de manhã muito cedo".

Na Rua da Cidadania do Boqueirão, a reportagem encontrou o melhor ping (tempo que um pacote de dados demora para ser enviado do computador ao servidor e voltar), 34 milisegundos. O local também teve a pior velocidade de download entre os locais visitados: apenas 0,48 megabits por segundo. Além disso, o sinal funciona apenas numa pequena área. "Aqui não pega, mas se funcionasse, poderia divulgar meu trabalho na internet", explica a cabelereira Katrie Suelen da Silva de Deus, 19 anos, que trabalha no local.

No Mercado Municipal, a reportagem detectou o pior ping (325 milisegundos), uma das velocidades de download mais baixas (0,54 megabits por segundo). A pior velocidade de upload foi encontrada na rua da cidadania da Praça Rui Barbosa (0,12 milisegundos). A Praça da Espanha se revelou o ponto de acesso com o melhor desempenho: a velocidade de download ficou em 4,44 megabits por segundo, bem acima dos 2 megabits por segundos indicados pelo ICI como velocidade máxima. A velocidade de upload também ficou acima da média (1,37).

Bons desempenhos foram encontrados também no Largo da Ordem e no Jardim Botânico. Em geral, a reportagem conseguiu utilizar a conexão wi-fi em quase todos os locais e realizar tarefas básicas como navegar na internet, abrir a caixa de e-mail e assistir a vídeos no Youtube.

Desconhecimento

Sem saber da facilidade, cidadãos usam 3G paga

A falta de comunicação é uma das principais falhas apontadas pelos usuários do wi-fi gratuito em Curitiba. Na matriz da Praça Rui Barbosa, no Mercado Municipal, na Rua da Cidadania do bairro Boa Vista e na Rua da Cidadania do Boqueirão faltam placas informando a presença do sinal. Na Praça da Espanha, a placa foi parcialmente pichada.

Muitas das pessoas entrevistadas elogiaram a iniciativa, mas revelaram que não conheciam o serviço. Adriane Mendes, 39 anos, é funcionária da Rua da Cidadania da Boa Vista: "Trabalho aqui há muito tempo e nem sabia. Até agora usei a minha conexão da TIM".

Assim como a advogada Lorayne Claudino, 29 anos, que costuma levar o notebook ao Barigui para estudar: "Nem sabia, não vi placas em lugar nenhum. Seria muito útil para mim. Sempre usei o meu pen drive com a conexão 3G".

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