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Técnicos da Eletronuclear realizam na noite desta quinta-feira (19) o primeiro teste para avaliar a extensão dos danos em um condensador da usina nuclear Angra 1. A falha levou ao desligamento da unidade do Sistema Interligado Nacional, à 00h22 de hoje.

Segundo a Eletronuclear, só após a realização do teste será possível determinar o tempo necessário para reparar o problema. Por enquanto, a companhia afirma que não há previsão para o religamento da usina.

A parada de Angra 1 foi causada por um rompimento num tubo de um dos condensadores que resfriam o vapor usado para mover o gerador elétrico da usina. A Eletronuclear explicou que o desligamento foi necessário para preservar a integridade de outros equipamentos, como os geradores de vapor.

A companhia afirma que o condensador não faz parte dos equipamentos da área nuclear, portanto, não houve nenhum outro tipo de risco aos trabalhadores, à população ou ao meio ambiente.

Abastecimento

O desligamento da usina nuclear Angra 1 não compromete o abastecimento de energia no Brasil, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), por meio de sua assessoria de imprensa.

Segundo o ONS, é comum a Eletronuclear desligar Angra 1 sempre que percebe algum tipo de problema no seu funcionamento. Por ser uma usina nuclear, o seu sistema de segurança é mais rigoroso do que o de outras usinas.

A usina foi uma das envolvidas no último apagão, há um mês, que deixou 11 Estados no escuro. Mas o operador do sistema diz que não há relação entre o desligamento da usina nesta quinta e o problema ocorrido há um mês.

Localizada em Angra dos Reis (RJ) e com capacidade instalada de 640 megawatts (MW), Angra 1 tem sido importante para ajudar no fornecimento de energia elétrica ao país em momento de níveis baixos dos reservatórios e déficit de geração hidrelétrica.

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