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O grupo Telecom Itália, controlador da TIM, perdeu US$ 2,5 bilhões na bolsa desde o anúncio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender as vendas da companhia em 18 estados e no Distrito Federal, feito na quarta-feira da semana passada.

"Esse valor está atrelado às ações na bolsa, então, na prática, não se perde. É um transtorno, provoca ruído na base de acionista, mas só vai perder quem vender as ações", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. "Achamos que isso é perfeitamente possível de reverter".

Paulo Bernardo esteve reunido com Franco Bernabè, presidente-executivo do grupo na tarde desta quarta-feira (25). Bernabè foi apresentar os principais pontos do plano de melhorias da empresa, entregue à Anatel.

O texto, com 800 páginas, está sendo avaliado pela agência reguladora das telecomunicações. Nesta quinta, a TIM deve voltar à Anatel para complementar algumas informações, como a previsão de clientes atendidos e de rede para os próximos anos -considerando, inclusive, o aumento que haverá durante a realização dos jogos esportivos no país, como a Copa do Mundo.

"Considero que foi uma reunião positiva", disse o ministro. "Ouvi do presidente uma serie de ponderações sobre as medidas adotadas. Eles se preocuparam muito e reclamam um pouco da severidade das medidas".

A empresa vem informando, desde o anúncio da Anatel, que a medida tomada é mais rigorosa que o necessário. Para tentar reverter a decisão, a companhia chegou a ingressar com ação na Justiça, na última sexta-feira, para não ser punida com o fim das vendas. O pedido foi negado por decisão da 4ª Vara Federal, do Distrito Federal.

"Segundo me relatou [Bernabè], houve um impacto muito pesado no valor de capital das empresas do grupo", disse Bernardo.

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