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A TIM apresentou ontem um plano de investimentos de R$ 146 milhões para o Paraná em 2013. O dinheiro será usado na ampliação da capacidade de rede e cobertura. A empresa responde por mais de 50% do mercado de telefonia móvel do estado.

A previsão da telefônica é oferecer telefonia de quarta geração (4G) em Curitiba até o fim do mês. Será a terceira empresa a operar a internet móvel super-rápida na região. A primeira foi a Claro, seguida pela Vivo.

Problemas

A quarta geração promete velocidade de navegação na internet dez vezes maior que a 3G. Mas é justamente no tráfego de dados que aparecem os maiores problemas das telefônicas do Brasil. Foi o único critério que não teve a qualidade de serviço atendida, de acordo com dados da Anatel. A previsão é que até 2017 o número de pessoas que acessam a internet via celular deve aumentar tanto que o tráfego de dados deve crescer até 60%.

Segundo o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, aumentar a qualidade de rede é a prioridade. Outras metas são manter a inovação nas ofertas, investir nos funcionários e aumentar o diálogo com os clientes. "É absolutamente necessário para aumentar também a transparência. Para isso nós criamos um projeto que está no ar há dois meses, o Portas Abertas. O portal mostra em tempo real o mapa da cobertura da TIM. Se não houver transparência, o setor vai continuar enfrentando a mesma crise de expectativas", afirma o presidente.

Um dos problemas enfrentados pelas telefônicas é a burocracia para instalação de novas antenas nas grandes cidades. "Os pedidos chegam a demorar mais de um ano e a legislação é tão restritiva que, se todas as restrições forem mapeadas, quase não sobra espaço utilizável para novas antenas nas cidades", diz Abreu.

Sobre a CPI da Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa, que reuniu mais de 15 mil reclamações contra operadoras do Paraná, a TIM garantiu que vai cumprir a exigência de realizar um mutirão para resolver, nas lojas, cara a cara, os problemas de clientes insatisfeitos. O mutirão foi marcado pela CPI para o dia 31 de agosto.

"Nossa participação durante todo o processo da CPI foi sempre de diálogo. Sem isso é difícil imaginar a resolução de qualquer tipo de problema. Os objetivos da empresa e dos parlamentares da CPI não são conflitantes. Empresa nenhuma poderia dizer que tem como objetivo oferecer serviços ruins. Com isso chegamos a uma série de sugestões para aumentar os canais de atendimento, porque é onde está boa parte das confusões", diz Abreu.

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