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Mark Zuckerberg durante o lançamento da nova Timeline do Facebook, com a página já atualizada ao fundo: no topo do site, uma grande foto em formato de banner | Justin Sullivan/ AFP
Mark Zuckerberg durante o lançamento da nova Timeline do Facebook, com a página já atualizada ao fundo: no topo do site, uma grande foto em formato de banner| Foto: Justin Sullivan/ AFP

Como ativar

Ainda não há data certa para que a Timeline seja lançada para todos os usuários – o processo de atualização deve começar nas próximas semanas. Mas é possível ter a novidade em alguns passos:

Atenção

Para ativar a Timeline é necessário ter uma conta verificada, o que significa que você terá de informar um número de celular ou o de um cartão de crédito para o Facebook. Essa informação será registrada em seu perfil, mas fica visível apenas para você por padrão.

Nem tanta pressa

Quem não está tão ansioso pela novidade, mas quer ter prioridade quando o processo de atualização começar, pode se registrar na página facebook.com/about/timeline.

O início

Habilite o acesso do aplicativo "Developers" do Facebook no seu perfil.

Crie um aplicativo

Vá em "Criar um app" e dê um nome para seu aplicativo. Nesse momento, será necessário verificar sua conta; os dados fornecidos precisam ser reais.

É só completar

Na guia "Open Graph", clique em "Get Started using open graph" e preencha os campos usando os exemplos já dados na página.

Configurações

Você estará na página de configurações do seu aplicativo. Faça qualquer mudança nos campos preenchidos anteriormente. Por exemplo, troque "read" para "reeeeead". Salve as mudanças e prossiga até o final do processo de configuração.

Ativação

Espere alguns minutos e volte para a página inicial do seu perfil. Lá estará um link para ativar a Timeline.

Discreta

Durante uma semana, sua Timeline não será pública a menos que você a publique. Depois disso, ela será automaticamente publicada. Mesmo antes da publicação, ela será vista como sua página de perfil por todos do Facebook que já tenham ativado a Timeline.

Programador cria aplicativo que apaga posts antigos

Pode ser que você não tenha ver­­gonha do seu passado. Mas também pode ser que você não queria que todas as suas ações dos últimos anos ou meses sejam escancaradas Quando a Timeline do Facebook substituir sua página do perfil, é mais ou menos isso que vai acontecer.

Leia a matéria completa

Nicholas Felton ganhou fama como designer quando, no final de 2005, decidiu publicar seu próprio "relatório anual", reunindo informações como quantas músicas havia ouvido, quantas milhas tinha voado e em quais relacionamentos tinha se envolvido durante o ano que estava acabando. Ele reuniu os dados em belos infográficos e os publicou na rede. Ano após ano, ele organizava diferentes informações pessoais cotidianas para contar visualmente para o mundo como havia sido seu ano.

Em abril de 2011, ele foi contra­­tado pelo Facebook e, em se­­tem­bro, Mark Zuckerberg anunciou como os relatórios anuais de Felton iriam mudar o jeito que os mais de 800 milhões de usuários da rede social lidavam com suas informações dentro do site.

Era anunciada a Timeline, ou Linha do Tempo, reformulação da página de perfil que deve chegar a todos os usuários nas próximas semanas (não há data marcada) – queiram eles ou não.

Segundo Kumiko Hidaka, gerente de comunicação global do Facebook, "há tempos as pessoas sentem um forte sentimento de posse em relação a seus perfis. Para muita gente, esse é o lugar na internet onde elas podem falar sobre si mesmas para os outros. Nós quisemos dar aos usuários ainda mais jeitos de expressar quem são e do que gostam".

A Timeline conta com uma grande foto no topo da página, um resumo das principais informações sobre o usuário e a linha do tempo propriamente dita, que organiza em duas colunas as pu­­blicações feitas pelo dono do perfil e as deixadas por amigos no mural. Do lado direito, há um menu navegável por anos e meses

Relevância

Assim, a Timeline dá aos posts antigos uma relevância quase tão grande quanto às atividades atuais. Uma viagem feita em 2009, o primeiro emprego, uma foto da infância, seu nascimento, está tudo lá. É tão fácil encontrar um post da semana passada quanto um de dois anos atrás.

Para os nostálgicos, a Timeline vem a calhar. É a narrativa cronológica da vida do usuário - pelo menos da vida que ele contou para seus amigos via Facebook. Os mais aficionados chegam a sentir mais vontade de registrar fatos cotidianos com fotos, localização e tags para manter o perfil o mais completo possível.

E essa espécie de "museu do eu online" é totalmente alterável: é possível esconder posts, publicar fatos com datas retroativas, adicionar localização a publicações, destacar fatos marcantes, como um casamento.

Sam Biddle, do Gawker Media, diz que a Timeline é "a melhor coi­­sa que o Facebook já fez". Nick Bil­­ton, do New York Times, alerta que ver tantas coisas sobre si o faz estar às margens de um "Transtor­no da Personalidade Narcisista Digital".

Já Nick O’Neill, criador do blog All Facebook, afirma que a novidade não mudou substancialmente a forma como ele usa a rede social. Para ele, a principal mudança den­­tre todas as feitas nos últimos quatro meses foi a alteração do algoritmo que decide o que aparecerá no feed de notícias. "Ela teve um impacto muito mais dramático na experiência do site. O da Timeline foi pequeno, ela muda apenas o jeito como as pessoas interagem com seu perfil. Eu não sei ao certo qual a porcentagem de tempo que os usuários gastam em seus perfis, mas tenho certeza que a Timeline vai aumentar essa parcela. E quanto mais tempo um usuário gasta no Facebook, mais dinheiro eles fazem. É nisso que eles estão focados".

Privacidade

Outro aspecto que o lançamento da Linha do Tempo levanta é a questão que sempre ronda o Facebook: privacidade. Tecni­camente, o novo design não modifica em nada o grau de privacidade. As informações só foram reorganizadas. Mas é exatamente a apresentação que choca.

Marc Rotenberg, diretor da Electronic Privacy Information Center, diz que a Timeline apre­­senta uma mudança radical na forma como postagens antigas são tratadas na rede – tão relevantes como as atuais – e esse é um formato mais revelador do que a maioria das pessoas gostaria. "Os usuários deveriam poder optar se essas mudanças serão aplicadas a seus dados pessoais. As informações são dos usuários, não do Facebook!"

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