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A administração da gigantesca mina sul-africana de platina de Marikana, onde em 16 de agosto morreram 34 trabalhadores, anunciou nesta quinta-feira (18) que os mineiros voltaram a interromper as tarefas em meio a alegações de ameaças da polícia. "Temos uma interrupção", disse Sue Vey, porta-voz da empresa Lonmin.

"É muito prematuro afirmar que se trata de uma greve. Mas os funcionários não compareceram esta manhã aos níveis subterrâneos, onde deveriam estar", completou.

A interrupção parece estar relacionada com a indignação dos trabalhadores por um suposto assédio da polícia nos últimos dias.

"Eles estão preocupados. Aconteceram várias detenções durante o fim de semana", disse Zolisa Bodlani, representante dos mineiros.

Os trabalhadores retornaram à mina há quase um mês, depois da maior explosão de violência na África do Sul desde o fim do regime do apartheid, o que levou as empresas a aceitar um reajuste de salários.

A matança de Marikana provocou uma onda de violentas greves no país. Quarenta e seis pessoas morreram, entre mineiros e policiais.

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