Trabalhadores da fábrica da Bosch na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) prometem parar a produção por duas horas na tarde desta quarta-feira (11) e mais duas horas na manhã de quinta-feira (12). Além disso, pelo menos 20 pessoas devem montar acampamento em frente à unidade por 24 horas.
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Segundo Cristiano Pereira, delegado sindical demitido pela Bosch em 6 de março, os atos “são um protesto contra demissões e más condições de trabalho” na fábrica. Segundo ele, a empresa teria mandado embora 75 pessoas de uma vez em fevereiro e, desde então, vem dispensando “cinco ou seis trabalhadores todos os dias”.
Pereira também afirma que funcionários estariam sobrecarregados, alguns deles tendo de cuidar sozinhos de até quatro máquinas. Representantes da Cipa que procuraram lideranças da área de produção para tentar melhorar as condições de trabalho estariam sofrendo perseguições, segundo Pereira, e a Bosch também teria demitido funcionários sindicalizados, que têm estabilidade de emprego garantida por lei. O próprio Pereira teria sido demitido depois de cobrar da empresa uma solução para as supostas irregularidades.
Outro lado
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Bosch negou ter feito demissões em massa. A empresa informou que, “mesmo com a retração do mercado nacional, tem conseguido equilibrar a ocupação de sua unidade de negócios em Curitiba por meio dos mercados de exportação e reposição”.
Em relação às condições de trabalho, a empresa afirma que “repudia e não compactua com qualquer forma de perseguição a seus colaboradores” e que “preza pela saúde e bem-estar de todos em seus ambientes de trabalho”.
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