O tratado automotivo com a Argentina prevê um coeficiente de importação e exportação. "Há um flex de 1,95. Isso quer dizer que, para cada US$ 100 que nós exportamos, temos o direito de importar US$ 195 com zero de imposto, e vice-versa. O que exceder paga imposto, mas um imposto reduzido." O último acordo, explica o professor de Relações Internacionais Rafael Ranieri, das Faculdades Integradas Curitiba, baixou este coeficiente para o atual 1,95 na metade do ano passado, a pedido da Argentina, e vale até 2008. "É um sistema transitório para o livre comércio", diz o professor. Já com o México não há restrições. "Não tem amarração nenhuma, como no acordo com a Argentina. É recente, mas estamos importando e exportando com zero de imposto", conta Ranieri. Recentemente o Brasil também firmou um tratado com o Uruguai, baseado em cotas. O Brasil poderá exportar 6,5 mil carros e, em contrapartida, terá o direito de comprar sem o pagamento de impostos 20 mil unidades. "A gente pode importar mais justamente porque o mercado brasileiro é bem maior." O Uruguai tem uma fábrica da Peugeot que monta no sistema CKD, sigla para a expressão em inglês "completely knocked down", que significa completamente desmontado. "O carro vem desmontado de outro país e só é montado lá. No Mercosul ele é considerado uruguaio, mas o índice de nacionalização é nulo", diz o consultor Richard Dubois. (FL)
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