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Apesar dos problemas operacionais que a UEG apresentou, os diretores da Copel ressaltam a vantagem do sistema da usina, que tem duas turbinas a gás e uma a vapor. A terceira turbina, apesar de não consumir gás, e sim o vapor que sobra do movimento das turbinas a gás, gera a mesma quantidade de energia das outras duas, 160 megawatts cada. "É o famoso pague dois e leve três", brinca o gerente da unidade Hamilton Bizi Jr. "O calor produzido pelas turbinas, e que seria jogado fora, aquece as caldeiras, e é transformado em vapor, combustível para a terceira turbina", explica.

Com as três turbinas, a UEG tem capacidade de produzir 484 megawatts, energia suficiente para atender 1,5 milhão de pessoas, ou uma cidade do tamanho de Curitiba. A energia gerada em Araucária, no entanto, não vai ser destinada à capital paranaense. Até 2010 ela pode ser fornecida, por meio de acordos, a distribuidoras. A partir de 2010, a usina deve estar habilitada aos leilões de energia, entrando no sistema nacional de energia elétrica.

A potência instalada da UEG corresponde a 10% da energia produzida nas 18 usinas próprias da Copel. (ML)

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