As bacias do Parnaíba, no Nordeste, e de Acre-Madre de Dios, no Norte, tiveram um bloco arrematado, cada uma, na 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que está ocorrendo hoje (28) e amanhã (29) em um hotel na zona oeste do Rio. Em ambos os casos, os blocos foram arrematados por ofertas únicas.
Na Bacia do Parnaíba, 31 blocos não receberam ofertas, e a Geopark Brasil adquiriu os direitos sobre o bloco PN-T-597, com bônus de assinatura de R$ 920 mil e programa que prevê a criação de 1.773 unidades de trabalho. Além disso, a empresa ofereceu usar 80% de conteúdo local na exploração e 85% no desenvolvimento e na produção do bloco, que será operado nos próximos 4 anos. A demanda mínima de investimento é prevista em cerca de R$ 6 milhões.
A Petrobras foi a ofertante que adquiriu o único bloco da Bacia Acre-Madre de Dios, com o bônus de assinatura de R$ 295 mil. A estatal vai usar 70% de conteúdo local na exploração e 85% no desenvolvimento e na produção, com a criação de 470 unidades de trabalho. Ao menos R$ 12 milhões devem ser oferecidos.
A Bacia do Parecis, entre Rondônia e Mato Grosso, foi a única dessa manhã a não receber nenhuma oferta. Em dois setores, 14 blocos estavam no leilão.
Na abertura da rodada, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, destacou a importância dessas licitações para descentralizar os investimentos no país: "É uma rodada diferente das outras, porque estamos oferecendo gás em terra. Há 20 anos, descobrir um poço com gás natural era pior do que descobrir um seco. Em 2010, o gás já era 10% da nossa matriz e sua importância cresce a olhos vistos".
Bacia de São Francisco
Nenhuma empresa fez oferta para os 36 blocos colocados à venda na bacia de São Francisco na 12ª Rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O mesmo já havia ocorrido na bacia do Parecis.
A Bacia do São Francisco é considerada uma região de Nova Fronteira pela ANP e tem vocação para a descoberta de recursos não convencionais, especialmente de gás natural. Os 36 blocos estão localizados na fronteira dos Estados de Tocantins, Goiás e Bahia.
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