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Empresários e dirigentes de associações que congregam fabricantes de bonés, camisetas e brindes de Apucarana, no Norte do Paraná, se manifestaram revoltados com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que libera o uso de bonés e camisetas com o nome dos candidatos, até mesmo para o dia da eleição.

A mudança da regra chega às vésperas do pleito. O prejuízo do setor com a mini-reforma eleitoral – que vetou a distribuição de qualquer tipo de brinde nesta eleição –, é estimado em cerca de R$ 20 milhões somente no pólo de fábricas de bonés, camisetas e brindes de Apucarana.

Apesar da indignação, a possibilidade de algum faturamento com a venda de bonés e camisetas no segundo turno das eleições – no Paraná ou em outros estados – foi encarada como um alívio. "Não existe nada de imoral na utilização de bonés e camisetas para divulgar nome e número de candidatos", avalia o presidente da Associação Nacional das Indústrias de Bonés e Brindes, Valdenilson da Costa. O empresário diz que toda a categoria continuará mobilizada na luta para reverter totalmente esta mudança na legislação eleitoral.

Agnaldo Reis, presidente da Associação das Indústrias de Bonés e Brindes de Apucarana (Assibbra), diz que houve desrespeito com quem produz e gera empregos. "A maioria das empresas fez estoques de insumos para a campanha política e teve significativos prejuízos", criticou Reis.

Segundo ele, só as indústrias ligadas à Assibbra deixaram de produzir mais de um milhão de peças. "Estas empresas deixaram de gerar quase duzentos empregos nos cinco meses que antecederam a eleição", disse Agnaldo Reis, que preside a Assibbra.

De acordo com a nova sentença dada pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os eleitores podem manifestar a sua vontade individual e silenciosa, portando boné, camisetas, broches ou adesivos.

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