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500 mil

pessoas já utilizam o serviço de TV da Oi por DTH. O número representa um salto dos 170 mil que tinha no início deste ano. A empresa espera alavancar sua base de clientes com o IPTV, que será lançado em novembro.

Os pacotes de televisão por assinatura via internet, ou IPTV, devem ajudar as operadoras de telecomunicações a agregar receita, com serviços de maior margem. Empresas como Telefônica e Oi já anunciaram que ao longo deste quarto trimestre vão começar a operar nestas plataformas. Focados em clientes de maior renda, estes pacotes buscam melhor experiência de vídeo, com serviços diferenciados, em um ambiente de maior concorrência.

A estratégia das empresas em operar TV paga via internet é uma tendência mundial e encontra respaldo na necessidade cada vez maior de ofertar conteúdo adicional aos assinantes, como o vídeo sob demanda.

Levantamento elaborado pela Ericsson, que será responsável pela integração de sistemas da plataforma de vídeo da Telefônica/Vivo, realizado em 12 países, revela que 41% de um universo de 12 mil clientes estão dispostos a pagar mais por uma melhor experiência. Ou seja, podem pagar por conteúdo de TV e vídeo em alta definição.

Segundo analistas do setor de telecomunicações, os serviços de IPTV, além de margem maior, pelos preços dos pacotes mais caros e para classes de renda mais altas, que demandam conexões mais velozes de internet, têm custos menores de instalação. Isso, principalmente, se o cliente já contar com uma infraestrutura de banda larga com fibra ótica. Dessa forma, será possível passar um maior número de serviços pelo mesmo ponto, sem a necessidade de um novo cabo.

Outro ponto a favor são os investimentos para aquisição do clientes. Apesar de ser o serviço que mais cresce em penetração no País, a distribuição de sinais de televisão e de áudio por assinatura via satélite (DTH) gera um alto custo para conquista de clientes, proporcionando margens mais baixas. A necessidade de aquisição de capacidade em satélites é o que reduz o retorno às teles sobre o investimento.

No caso da Telefônica/Vivo, os serviço de TV por assinatura com tecnologia IPTV poderão ser acessados em São Paulo por cerca de 20% de sua base de clientes. A meta da empresa é chegar em meados de 2013 com 1,5 milhão de domicílios habilitados para adquirir a Vivo TV por fibra. Os pacotes residenciais terão velocidade de 200 megabits por segundo (Mbps), ao custo de R$ 349,90.

Já a Oi, que registrou um salto de 170 mil para meio milhão de assinantes de TV paga via DTH desde janeiro, também espera alavancar sua base de clientes com o IPTV, que será lançado em novembro. A expectativa da empresa é de atingir uma velocidade de conexão de internet também de 200 Mbps, em pontos onde a infraestrutura de cobre seja substituída pela fibra ótica.

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