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O Twitter anunciou nesta terça-feira (16) que vai permitir a reprodução automática de vídeos e GIFs na timeline da rede social.

O recurso, já visto no Facebook e no Instagram, é mais uma tentativa de melhorar a atratividade do serviço para os anunciantes. Na semana passada, a empresa revelou que Dick Costolo deixará o cargo de presidente-executivo no dia 1º de julho.

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Ao jornal “The New York Times”, Brian Blau, analista da consultoria Gartner, afirmou que “a situação do Twitter deve ser muito pior do que parece, já que substituir um presidente-executivo é um grande passo”.

Na mesma semana, foi também anunciado que as mensagens diretas não terão mais limite de 140 caracteres, e sim de 10 mil caracteres, o que transforma o microblog em uma app de mensagens, como WhatsApp, Viber e Facebook Messenger.

A ideia é atrair mais usuários -atualmente são 302 milhões de cadastrados e 100 milhões com atividade diária. O Facebook conta com 1,4 bilhão de pessoas.

Como acontece no Facebook desde 2013, o recurso de reprodução automática de vídeos pode ser usado para propagandas, o que seria bem-vindo para o microblog, cuja receita é 90% composta por publicidade.

No último trimestre fiscal, a receita da companhia ficou abaixo da expectativa dos investidores (US$ 436 milhões contra US$ 457 milhões). E as projeções para o ano também já estão abaixo do esperado (US$ 2,17 bilhões contra US$ 2,38 bilhões).

Com uma base de usuários que não cresce e dificuldades para atrair anunciantes, alguns investidores já apontam uma “crise de identidade” da companhia.

Chris Sacca, um dos primeiros e maiores investidores do Twitter, escreveu um longo post sobre aquilo que o microblog pode ser. Aponta que deveria ser mais fácil acessar conteúdo relevante e que deveria aproveitar melhor o fato de o serviço ser o local na internet onde as pessoas acompanham juntas grandes eventos ao vivo.

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