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Juliana Quadros (à esquerda) e Lidianne Hupfer, sócias da Agência Valente: preocupação em criar laços que durem mais que os 12 dias do festival | Antônio More/ Gazeta do Povo
Juliana Quadros (à esquerda) e Lidianne Hupfer, sócias da Agência Valente: preocupação em criar laços que durem mais que os 12 dias do festival| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

Conteúdo, inteligência digital e mídias alternativas. São esses três pilares que sustentam a campanha de divulgação da 22.ª edição do Festival de Teatro de Curitiba desenvolvida pela Agência Valente. Lidianne Hupfer, sócia na empresa e diretora de Criação, diz que é correto afirmar que neste ano o trabalho de marketing cresceu, com uma boa fórmula, e atingiu um patamar bastante satisfatório.

A Valente não está sozinha nesse trabalho. Outras cinco empresas são parceiras na empreitada. Segundo Lidianne, uma das preocupações da campanha é colocar o Festival de Teatro de Curitiba presente na vida da cidade não só nesse momento de auge – o evento vai de 26 de março a 7 de abril –, mas criar relacionamentos que ultrapassem esse período.

Outra preocupação dos organizadores do festival, este ano, é chegar a públicos variados, comenta Lidianne. Para chegar lá a ideia foi encontrar pessoas de cidades e grupos diferentes que pudessem funcionar como multiplicadores. Esse foi um trabalho que coube a Berlin, empresa especializada em pesquisas de tendências.

A dona da empresa, a jornalista Andrea Greca Kruger, conta que sua equipe foi buscar esses personagens em diversas praças, como Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. Cada pesquisador utilizou suas redes pessoais, profissionais e as técnicas de netnografia (ramo da etnografia que analisa o comportamento de indivíduos na internet) para chegar até eles.

Depois de três semanas de trabalho, lembra Andrea, foram selecionadas 264 pessoas. "Mais do que ter milhares de amigos no Facebook ou seguidores no Instagram, era essencial que houvesse um bom engajamento no conteúdo que essas pessoas compartilhavam, ou seja, muitos "likes", comentários, compartilhamentos", diz Andrea, ao explicar qual é o perfil dos escolhidos.

Ela conta que a lista ficou bem eclética, com representantes de diversas tribos e interesses variados, como promoters de festas universitárias, mestres cervejeiros, top tuiteiros, designers, publicitários, hipsters, pagodeiros, representantes de comunidades religiosas, djs, entre muitos outros. "Esse foi um pedido importante da organização do Festival: que o trabalho incluísse os mais diversos perfis possíveis para que a mensagem fosse amplificada com homogeneidade entre todos, de forma democrática e sem distinção", completa.

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