Os países europeus, em particular os 16 que fazem parte da zona do euro (países que compartilham a moeda comum), vão dar suporte à Grécia para enfrentar sua crise orçamentária. A informação foi divulgada na quarta-feira (10) pelo primeiro-ministro da Espanha, Jose Luis Rodriguez Zapatero, que exerce a presidência rotativa da União Europeia. O acordo foi possível depois que as maiores economias da Europa, Alemanha e França, chegaram a um entendimento de que precisariam agir para desbloquear as negociações de um resgate da economia da Grécia e impedir que o euro sofra um desgaste em sua credibilidade.
"Temos de dar suporte à Grécia, isso está claro, e é a Europa e o zona do euro que farão isso", disse Zapatero à imprensa, ao desembarcar em Bruxelas para um encontro dos socialistas europeus, na véspera da reunião de cúpula da UE, prevista para hoje. Zapatero não deu detalhes sobre o tipo de apoio à Grécia, que seria negociado nesta madrugada e anunciado hoje na reunião de cúpula.
A aliança franco-alemã foi construída nos últimos dias, enquanto crescia a pressão do mercado sobre o euro e um questionamento cada vez maior sobre a capacidade da UE de dar solução às suas crises. Com o apoio das duas maiores economias do bloco, ministros de Finanças fizeram ontem uma teleconferência para debater uma saída. No fim do dia, foi a vez dos membros do conselho do Banco Central Europeu (BCE) se reunirem com o mesmo objetivo. Jean-Claude Juncker, presidente da zona do euro e primeiro-ministro de Luxemburgo, disse que a proposta surgiu depois dessas reuniões.
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