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Representantes do Sistema Unimed – que reúne todas as cooperativas médicas do grupo no país – buscam alterar as regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o reajuste nas mensalidades dos planos. Na última semana, dirigentes da operadora organizaram um encontro com cerca de 80 parlamentares na Câmara dos Deputados, com o objetivo de "alertar para o risco econômico" decorrente da ampliação do novo rol de procedimentos sem a possibilidade de um reajuste compensatório.

Representando a bancada paranaense estavam os deputados Abelardo Lupion (DEM), Alceni Guerra (DEM), Alfredo Kaefer (PSDB), Cezar Silvestri (PPS), Dilceu Sperafico (PP), Eduardo Sciarra (DEM), Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Luiz Carlos Setim (DEM).

Impacto

Segundo a Unimed, o novo rol – que deve entrar em vigor em junho de 2010 – deve causar um impacto imediato de 5,9% nos custos operacionais das cooperativas. A preocupação é com o período entre a adoção do novo rol e a possibilidade de promover novos reajustes, que só devem ser autorizados pela ANS em 2011.

"Somos favoráveis à ampliação do rol de procedimentos, pois a intenção é melhorar o atendimento, porém é preciso discutir o custeio, o que foi ignorado pela agência reguladora, mas que podem comprometer o equilíbrio financeiro das Unimeds e de todo o sistema de saúde suplementar do país", argumenta o presidente da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp) Humberto Jorge Isaac, complementando que o equilíbrio financeiro é essencial para garantir remuneração dos médicos cooperados e demais serviços compatíveis com a qualidade oferecida.

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