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Aviões da Continental (frente) e da United: acordo foi de cerca de US$ 3 bilhões, mas ainda precisa de aprovação do governo | John Gress/Reuters
Aviões da Continental (frente) e da United: acordo foi de cerca de US$ 3 bilhões, mas ainda precisa de aprovação do governo| Foto: John Gress/Reuters
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São Paulo - Num acordo estimado em US$ 3 bilhões, as companhias aéreas United Airlines e Continental Airlines anunciaram ontem que vão se unir para formar a maior empresa aérea do mundo. A nova companhia será quase 8% maior do que a líder atual, a Delta Air Lines.

As empresas esperam completar a fusão no quarto trimestre deste ano, mas o acordo necessita da aprovação dos acionistas e dos órgãos de defesa da concorrência dos Estados Unidos.

O anúncio feito ontem afirma ainda que a nova empresa aérea manterá o nome United e será baseada em Chicago. Os 926 aviões das duas companhias terão as cores e o logo da Continental, mas sob o nome United.

Presidência

A nova companhia será dirigida pelo atual presidente-executivo da Continental, Jeffery Smisek. O presidente da United, Glenn Tilton, presidirá o Conselho de Administração.

De acordo com o comunicado, a nova aérea terá receita total de cerca de US$ 29 bilhões. Os acionistas da United devem ficar com aproximadamente 55% da nova companhia, contra 45% para os acionistas da Con­tinental.

O acordo marca a primeira fusão importante na indústria aérea dos Estados Unidos desde que a Delta Air Lines comprou a Northwest, em 2008, e encerra meses de especulação sobre uma nova consolidação no setor.

Expansão

United e Continental também informaram que expandirão os serviços com uma sobreposição mínima de rotas domésticas e nenhuma internacional. Mantidas as operações atuais de ambas as companhias, a nova empresa somará 370 destinos em 54 países.

A empresa terá ainda uma força de trabalho de quase 90 mil pessoas. A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Indústria Aeroespacial, porém, informou em comunicado que está preocupada com os efeitos da fusão sobre os benefícios e a estabilidade de emprego de seus mais de 26 mil membros em ambas as companhias.

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