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Há movimento no abrigo do programa nuclear brasileiro. A etapa estratégica da construção da Usina de Gás de Urânio, a Usexa, no Centro Aramar, foi concluída e já entrou em testes. Houve pequena antecipação no prazo previsto. Assim, a montagem da unidade de produção e manuseio do gás ficará pronta em outubro.

Os ensaios ainda ‘a frio’ - ou seja, sem elemento radioativo - devem durar cerca de 150 dias. A produção regular, fixada em 40 toneladas por ano, começa no primeiro trimestre de 2011. Há mais na área de quase 852 hectares, a 130 quilômetros de São Paulo, no município de Iperó. Ali funciona regularmente há poucos meses uma cascata das mais novas ultracentrífugas, as avançadas máquinas que enriquecem o urânio, dando a ele capacidade energética.

O conjunto está em desenvolvimento. Cada unidade, feita de finos metais e seguindo sofisticados conceitos de repulsão magnética - que mantém partes móveis sem atrito - é 30% mais eficiente que a geração anterior, a 1/M2, incorporada pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB) faz seis meses. As 1/M2 por sua vez, têm rendimento 15% superior ao lote anterior.

Ao longo desse ano a INB vai comissionar um grupo das ultracentrífugas ainda mais modernas. "Quase simultaneamente será montado o quarto conjunto, também destinado à área de produção da Fábrica de Combustível de Resende, no Rio", diz o comandante André Ferreira Marques, do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, onde coordena a área de propulsão nuclear. A meta da INB é dispor de dez cascatas de enriquecimento até 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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