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Em Telêmaco Borba, quem não está conseguindo emprego nas obras de expansão da Klabin tem esperança de trabalhar na usina hidrelétrica Mauá, que a Copel e a Eletrosul devem construir a partir do segundo semestre de 2007 entre o município e Ortigueira. A construção não tem data para começar, mas reforça os argumentos da prefeitura de Telêmaco na busca por investimentos estaduais e federais em infra-estrutura.

A previsão é de que os investimentos na usina cheguem a R$ 950 milhões. Outros R$ 160 milhões devem ser destinados a programas sociais e ambientais. A 0Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já vendeu em leilão a eletricidade a ser produzida nos próximos 30 anos, a partir de janeiro de 2011. A energia de Mauá – que terá potência instalada mínima de 361 MW – deve ser suficiente para atender a uma cidade de 1 milhão de habitantes.

O número de empregos ainda não foi estimado com precisão, mas deve passar de mil. O canteiro de obras ficará mais distante da cidade que o da Klabin – será necessário instalar uma vila de operários a 50 quilômetros da zona urbana (na região do Salto Mauá, onde o Tibagi deve ser represado).

A Klabin espera avaliações técnicas para se posicionar em relação ao projeto. A empresa terá florestas alagadas e pode enfrentar interferência na usina hidrelétrica que possui abaixo de Mauá, a Presidente Vargas. O alagamento não deve provocar falta de madeira, segundo o diretor Florestal da Klabin, Reinoldo Poernbacher. No entanto, ele prefere aguardar o cálculo da indenização a ser paga à Klabin para uma avaliação definitiva.

A Frente de Proteção ao Rio Tibagi estuda medidas contra o projeto, que ainda depende de licenças ambientais. A represa vai cobrir uma área de aproximadamente 96 quilômetros quadrados.

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