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Os saques do FGTS para compra da casa própria superaram, no primeiro trimestre deste ano, as retiradas por demissão sem justa causa, que sempre foram o maior peso sobre as contas do Fundo. Segundo balanço divulgado ontem pela Caixa Econômica Federal, os saques para habitação subiram 27,4% nos primeiros três meses de 2010, de 174 mil para 220,5 mil. Em contrapartida, houve queda 8,37% nos desembolsos por desligamento, que somaram 4,254 milhões. O levantamento mostra ainda aumento de 3,6% no universo de empresas que recolhem FGTS no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período de 2009, somando 2,628 milhões. A quantidade de trabalhadores que recolhem para o Fundo também subiu 5,9%, atingindo 1,7 milhão.

No primeiro trimestre de 2010, o FGTS registrou uma captação líquida recorde de R$ 3,753 bilhões — resultado de uma arrecadação bruta de R$ 15,340 bilhões e de uma despesa com saques de R$ 11,589 bilhões. Na comparação com igual período de 2009, as receitas cresceram 8,81%, enquanto os desembolsos caíram 8,11%. No auge da crise financeira internacional no ano passado, os saques alcançaram R$ 12,611 bilhões.

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