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Para os consumidores que responderam à pesquisa sobre o que atrai e o que causa repulsa no comércio, o Centro da cidade é preferido pelo preço e pela variedade em 27% dos casos. Já o que dificulta a escolha pela região é o difícil acesso para 45% das pessoas ouvidas, além da falta de segurança.

Na Rua XV, cujos atrativos e dificuldades foram mostrados na edição da Gazeta do Povo do dia 20 de agosto, o gerente da Tecelagem Imperial, Paulo Porath, confirma o resultado. "É só olhar a loja, está cheia. As pessoas não encontram tecido mais barato do que aqui", diz. Perguntado sobre a dificuldade para estacionar o carro nas proximidades, ele diz que "isso não é de hoje".

Instalada no cluster de eletrodomésticos da Avenida Marechal Deodoro (agrupamento de lojas do mesmo segmento), a adminsitração da Magazine Luiza considera ótimo o fluxo de pessoas que transita em frente ao ponto. Segundo o gerente Paulo Gonçalves, outra loja da rede instalada algumas quadras acima vende 50% menos. "Mas nosso carnê médio é de R$ 90, porque atraímos o público que não tem carro", diz. "A vantagem é que a proximidade de concorrentes atrai consumidores que fazem pesquisa de preço, mas a desvantagem é que não são compradores fiéis."

A falta de segurança é o que mais incomoda o proprietário do bar e restaurante Triângulo, na Boca Maldita. "Os pedintes incomodam quem senta na calçada, e quando acontece alguma coisa os policiais levam duas horas para chegar", reclama Imad Hamdar. (HC)

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