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O comandante Márcio Marsillac, coordenador dos Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), um dos grupos credores da empresa aérea, disse nesta terça-feira que a Varig precisa sobreviver e implementar as ações do plano de recuperação antes da realização do leilão, previsto para o início de julho.

Até lá, caso não consiga esses investimentos, segundo o comandante, a empresa "teria que reunir com urgência seus credores para alienar os ativos da Varig e pagar suas dívidas". Ele criticou as exigências do empréstimo do BNDES, como a carta fiança, considerando que inviabilizam a participação dos investidores.

O presidente do BNDES, Demian Fiocca, reafirmou nesta segunda-feira na audiência pública do Senado a disposição da instituição de conceder empréstimo sob a forma de financiamento no montante de até 2/3 (dois terços) do total ao investidor que queira adquirir os ativos totais ou parte da Varig. O empréstimo está limitado a US$ 250 milhões.

Fiocca já havia dito na semana passada que dada à urgência da operação e desde que os investidores apresentem como garantia do financiamento junto ao banco uma carta de fiança bancária, correspondente ao montante de financiamento a ser concedido pelo BNDES, o prazo para liberação dos recursos será "curtíssimo", entre dois a três dias após a data-limite estabelecida para a formalização do interesse dos investidores, que é nesta quarta-feira, às 18 horas.

A Varig, com 79 anos de existência, tem hoje uma dívida de R$ 9 bilhões.

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