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No dia em que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) reduziu a taxa de juros nos EUA de 1,5% para 1%, o Banco Central brasileiro deu fim a uma série de altas na taxa Selic - referência para juros no mercado brasileiro -, mantendo-a em 13,75% ao ano. De acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom), a decisão dos membros foi unânime e levou em consideração os efeitos da crise mundial na economia brasileira.

Fecomércio

A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) considerou correta a decisão do Copom. "Enquanto o mundo inteiro se preocupava com o ritmo da economia e a Europa, o Japão e os Estados Unidos reduziam consistentemente suas taxas de juros, o Banco Central do Brasil parecia caminhar na contramão e ignorar os claros sinais de recessão que estão à vista de todos", afirmou Abram Szajman, presidente da entidade, em comunicado.

Fiesp

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), citando a crise, pediu a redução dos juros no futuro. "A manutenção da Selic em 13,75% ao ano deve ser bem recebida pela sociedade brasileira, desde que seja vista como o início de um processo de queda continuada dos juros, fator essencial à retomada do crédito evitando assim uma maior freada da atividade econômica no Brasil", afirma Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

CNI

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, classificou como "sensata" a interrupção da elevação da taxa Selic. "A contração de empréstimos se agravou nas últimas semanas, com elevação do custo do crédito e redução dos prazos de financiamentos, o que está comprometendo seriamente as operações das empresas do setor produtivo", afirmou ele, em comunicado.

CUT

"A política pé no freio do Banco Central e do Copom é conservadora até mesmo se comparada à adotada nos últimos dias por países tidos como modelos do neoliberalismo. Mais do que nunca o Brasil precisa abaixar de forma agressiva a taxa básica de juros e diminuir o superávit primário, como forma de não apenas manter, mas ampliar o fluxo de investimentos.

A resposta para uma crise é desenvolvimento, valorização do trabalho e incentivo à geração de emprego e renda".

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