As vendas a prazo no comércio paulistano cresceram 1,8% na primeira quinzena do mês em relação um ano atrás, informou a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) nesta quarta-feira (16). Na mesma base de comparação, o Indicador de Consultas de Cheque (ICH), que mede as vendas à vista, subiu 6,1%.
"Os indicadores de vendas a prazo e à vista apresentam melhora na primeira quinzena de janeiro, mas ainda é cedo para definir o comportamento do ano", afirmou o presidente da ACSP, Rogério Amato, em nota distribuída à imprensa.
De acordo com a instituição, o resultado mostra ligeira melhora no ritmo de vendas, principalmente nos segmentos de vestuário, calçados, variedades e material escolar. "Por conta das liquidações e das desonerações do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), a venda de móveis e eletrodomésticos também registrou leve reação", informou em nota a ACSP. A instituição utiliza amostra de dados de clientes da Boa Vista Serviços.
O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) também apresentou alta nos primeiros 15 dias do mês, de 11,9% na comparação com igual período de 2012. No mesmo comparativo, o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) subiu 9,4%.
Na comparação com a primeira quinzena de dezembro de 2012, os dados dos 15 primeiros dias do ano apresentam quedas. Conforme a ACSP, são quedas "sazonais comuns destes períodos de férias". As vendas a prazo caíram 20,8%, enquanto o movimento do varejo à vista recuou 42,7%. O indicador de inadimplentes registrou variação negativa de 6,5% e a recuperação de crédito diminuiu 52,1%.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em jogo ousado, Lula blinda ministros do PT e limita espaços do Centrão no governo
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião