Na Copa, o jogo para os portugueses acabou. Já a disputa pelo controle da Vivo entre PT (Portugal Telecom) e Telefónica foi para a prorrogação. Os espanhóis estenderam, ontem, o prazo de sua oferta até 16 de julho. A tática tem duas explicações. Primeiro, 74% dos acionistas da PT aceitaram vender sua participação na Vivo à Telefónica por 7,15 bilhões de euros. Eles votaram a oferta ontem em assembleia-geral.
Os espanhóis só não levaram a Vivo porque o governo português usou o poder de veto atribuído a suas 500 ações para barrar o negócio. A manobra do governo se explica pelo peso estratégico da Vivo pra a PT, que tem 46% da receita dependente da operadora brasileira. Mesmo assim, a União Europeia questiona o uso dessas ações, chamadas de "golden share" (ações douradas).
Existe uma diretriz europeia contrária à existência desses papéis. No dia 8 de julho, o tribunal da União Europeia decidirá se Portugal deverá ou não abrir mão de suas "golden share". Por isso, a Telefónica decidiu estender o prazo de sua oferta, na expectativa de que o veto será derrubado. Diversos outros países europeus já abdicaram desses papéis.
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