Depois do carro flex, agora as condições de financiamentos para a compra de veículos também são flex. Para conquistar o consumidor de baixa renda e de olho nos reajustes salariais e no 13º salário, as concessionárias começaram a oferecer financiamentos com prestações flexíveis. As 12 primeiras parcelas são menores e o valor sobe a partir da 13ª, quando se pressupõe que a condição financeira do comprador tenha melhorado.
"Planos com prestações flexíveis serão um diferencial de vendas neste mês e estão sendo implementados com força no varejo", afirma José Alberto Gisondi, diretor da Lemar, com duas revendas Ford em São Paulo. Ele observa que a intenção é conquistar os compradores da baixa renda para carros populares.
Por essa nova modalidade de financiamento, que na realidade é um leasing, operação sem incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), um veículo popular Uno Mille, parcelado em 60 meses, tem as 12 primeiras prestações de R$ 368. A partir da 13ª a parcela dobra e vai a R$ 737, sem entrada e com juros de 1 40% ao mês.
"Estamos fazendo financiamentos sob medida para o consumidor e jogando forte em promoções nos planos em 60 meses", afirma Marcos Leite, gerente de vendas da Amazon, revenda Volks com duas lojas em São Paulo. Ele conta que a empresa criou um plano de pagamento batizado de "Balão", no qual as primeiras prestações são mais baixas, mas as parcelas aumentam em novembro e dezembro, quando ocorre a entrada do 13º salário.
Outra novidade implementada pela revenda é a possibilidade de parcelar a entrada do carro em três vezes no cartão de crédito, diz Leite. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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