Venda de máquinas volta à Expoguá

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Ausentes nas últimas cinco edições da Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Guarapuava, as empresas de máquinas e implementos agrícolas retornam ao evento neste ano e prometem alavancar o faturamento da feira. Nesta sexta-feira, a partir das 19 horas, os portões do parque de exposições Parque de Exposições Lacerda se abrem para o início da 36.ª Expoguá, que segue até o dia 14 em Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná. Durante os dez dias de programação, a Sociedade Rural do município, organizadora do evento, espera receber cerca de 120 mil visitantes e movimentar perto de R$ 10 milhões em negócios.

A exposição, que tem na agenda sete leilões de gado de corte e leite, vai reunir cerca de 3 mil animais e seis expositores do setor de máquinas e implementos agrícolas, "com opções ao gosto do freguês", diz o presidente da Sociedade Rural de Guarapuava, Johann Zuber Júnior. "A Expoguá reserva aos os agricultores e pecuaristas boas oportunidades de negócios. Fizemos uma parceria com o Banco do Brasil para oferecer linhas de crédito com condições especiais", conta o dirigente. Ele explica que o banco vai abrir mão da taxa de administração (taxa flat), que é de 3% para o financiamento de máquinas agrícolas e de 0,75% para a compra de animais.

Com a oferta de linhas de crédito mais baratas, a Expoguá quer pegar carona no bom momento vivido pelo setor. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve fechar 2011 com crescimento de 3,5% a 4%, conforme previsão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Até abril, registrava elevação de 3,68%, segundo estudo da CNA feito em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP).

Guarapuava

A seu favor, a feira tem também a sua localização. A região de Guarapuava, casa da Expoguá, é um dos mais promissores polos de produção do país. Referência nacional em produtividade de milho, os produtores da região chegam a colher 15 toneladas por hectare, índice comparado ao das melhores lavouras dos Estados Unidos. O município também é o maior produtor individual de cevada do Brasil e possui uma das maiores fábrica de malte da América Latina, responsável por 20% da produção nacional.