A venda de computadores pessoais no Brasil sofreu queda de 26% no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (25) pela empresa de pesquisa de mercado IDC.
O resultado corrobora a projeção da companhia de que as vendas de PCs no país em 2014 terão a pior queda já registrada desde o início das medições em 1990.
A expectativa da IDC é que as vendas vão recuar 24% este ano sobre 2013, quando já tinham sofrido baixa de 10% sobre 2012.
Na comparação com o fraco primeiro trimestre, porém, as vendas de PCs no país subiram cerca de 8%, a 2,65 milhões de unidades, informou a empresa.
O movimento de vendas de abril a junho foi liderado pela comercialização de notebooks, responsáveis por 62% dos PCs vendidos no período.
No acumulado do primeiro semestre, as vendas de computadores pessoais no Brasil somam 5,05 milhões de unidades, queda de 27% sobre o volume comercializado na primeira metade de 2013, segundo o IDC.
"Entre os consumidores, há o fator Copa do Mundo, enquanto o mercado corporativo é sempre mais cauteloso ao fazer investimentos em anos de eleições, especialmente no setor de médias e grandes empresas", afirmou em comunicado Pedro Hagge, analista da IDC.
Ele acrescentou que houve também uma queda acentuada nas compras de PCs pelo setor público, "com a entrega de projetos já licitados e poucas novas licitações".
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião