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As vendas de computadores, entre desktops, notebooks, netbooks e tablets, devem atingir 17,9 milhões de unidades em 2012, segundo pesquisa do uso de TI no mercado brasileiro divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O número, se confirmado, representaria um aumento de aproximadamente 10,5% em relação ao ano passado, quando foram comercializados 16,2 milhões de computadores para uso doméstico e corporativo.

Para os próximos anos, a expectativa é de que a taxa de crescimento fique na faixa de 9%. "Já atingimos um alto patamar de vendas. Não quer dizer que o mercado vá ficar ruim, mas sim que ficará muito robusto, depois de atingirmos uma venda de 20 milhões de máquinas por anos", disse o coordenador da pesquisa, Fernando Meirelles. "Neste ano será vendido um computador por segundo no Brasil", acrescentou.

Segundo o levantamento, o custo anual por teclado das empresas, indicador que avalia quanto se investe pelo total de máquinas em uso nas companhias, cresceu 4% no ano passado em comparação a 2010, atingindo US$ 11,4 mil, o equivalente a R$ 19,1 mil.

Os gastos das empresas com investimento em TI, em termos de faturamento líquido, atingiram um porcentual de 7% no ano passado. "A tendência é de que esses gastos continuem subindo", disse Meirelles, acrescentando que, como comparação, o porcentual dobrou em 12 anos.

Mercado corporativo

A pesquisa apontou que, em termos de uso de Sistema Integrado de Gestão (ERP, na sigla em inglês), no ano passado, a TOTVS ficou na liderança, com uma presença em 38% das empresas consultadas pela FGV, seguida pela SAP (28%) e Oracle (16%).

"A TOTVS tem a liderança entre as empresas menores", destacou Meirelles. O levantamento apontou que entre as empresas com até 160 teclados a TOTVS tem uma fatia de mercado de 53%. Já entre as maiores, com mais de 600 teclados, a SAP lidera, com 51% de participação.

De acordo com o estudo, a Microsoft continua dominando a estação de trabalho das empresas, com o Windows, Explorer e Office presentes em mais de 91%. Entre os servidores corporativos, o Windows tem participação de 68%, seguido do Linux - que teve uma queda de 2 pontos porcentuais - com 18%. O levantamento foi realizado pela FGV com cerca de 5 mil empresas.

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