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Bebidas puxaram a alta das vendas dos supermercados em maio | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Bebidas puxaram a alta das vendas dos supermercados em maio| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

As vendas reais nos supermercados apresentaram crescimento de 3,82% em maio em comparação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a abril, as vendas do setor apresentaram avanço de 0,03%. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2010, o faturamento dos supermercados cresceu 5,7% sobre igual período de 2009. Os números estão deflacionados pelo Índice de Preços ao Consu­midor Amplo (IPCA).O volume das vendas nos supermercados entre janeiro e maio registra um crescimento de 7,1% em comparação a igual intervalo de 2009, de acordo com levantamento da Nielsen, encomendado pela Abras. O avanço da quantidade de produtos vendidos nos supermercados foi puxado pelo aumento de 15,7% de bebidas alcoólicas e de 12,2% das não alcoólicas.

Também tiveram altas as cestas de perecíveis (9,2%), limpeza caseira (6,7%), mercearia salgada (5,5%), higiene e beleza (4,2%) e mercearia doce (3,5%).

Segundo comunicado da Abras, o setor "continua vendendo bem, mantendo a sua trajetória de crescimento dos últimos meses". Sobre o desempenho de maio, a associação afirma que alguns produtos com muito peso nas vendas dos supermercados apresentaram redução de preços, como açúcar e leite longa vida

"Em junho teremos um resultado bastante parecido com maio, com exceção de bebidas e eletrônicos, em função da Copa", disse o superintendente da Abras, Tiarajú Pires.

Deflação

A Abras ressalta que em três das cinco regiões brasileiras houve deflação em maio. O valor da cesta de 35 produtos de largo consumo, como alimentos, limpeza e beleza, apresentou estabilidade nos preços mantendo em maio praticamente o mesmo valor de abril, de R$ 279,31. Os produtos com maiores altas no mês foram cebola (14,44%), feijão (10,22%) e batata (2,97%). As maiores quedas ficaram com o tomate (-20,47%), açúcar (-4,46%) e leite longa vida (-3,02%).

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