As vendas de títulos públicos para pessoas físicas pela internet - feitas por meio do programa Tesouro Direto - chegaram a R$ 765,63 milhões em 2006. O valor representa um aumento de 16,6% em relação a 2005, segundo balanço divulgado pelo Tesouro Nacional. Além disso, 23.700 investidores se cadastraram no programa, o que equivale a um crescimento de 48% sobre o ano anterior. O Tesouro Direto foi criado em 2002 com o objetivo de ampliar o acesso os investidores a títulos públicos, incentivar a formação da poupança de longo prazo e dar mais transparência à administração da dívida pública.
Segundo o balanço do governo, o programa tem tido sucesso na formação da poupança de longo prazo. Isso porque 20,56% do estoque de papéis do Tesouro Direto têm prazo superior a cinco anos. Já na dívida pública mobiliária federal esse percentual é de apenas 10,42%. Quando maior é o prazo de vencimento de um título, melhor fica para o governo, que pode se programar para honrar seus compromissos com os investidores.
Os papéis mais procurados por pessoas físicas foram os prefixados, cuja participação nas vendas do Tesouro Direto chegou a 50,1%. Em segundo lugar ficaram os papéis indexados ao IPCA, com 28,9% de participação no estoque. As operações com valores de até R$ 1mil foram as mais expressivas em 2006: atingiram 24,3% das vendas. Já as operações entre R$ 1mil e R$ 2 mil corresponderam a 15,4% do total, enquanto as entre R$ 10 mil e R$ 50 mil somaram 16,6%.
-
Exclusivo: AGU de Lula prepara pedido de suspensão ou dissolução do X
-
Sem Rodeios repercute possível pedido de suspensão do X no Brasil; acompanhe
-
Vetos de Lula: Congresso deve derrubar saidinhas, mas governo ainda negocia Emendas de Comissão
-
Presidente de Portugal fala em “reparação” por escravidão no Brasil; partido de direita critica
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Com problemas de caixa, estados sobem ICMS e pressionam ainda mais a inflação
Mercado já trabalha com expectativa de mais juros e inflação maior em 2024 e 2025
Deixe sua opinião