As vendas reais dos supermercados, descontada a inflação, deverão crescer entre 4% e 5% no próximo ano na comparação com o desempenho de 2010, segundo o superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Tiaraju Pires. "Seria um resultado expressivo, com o quarto ano consecutivo de crescimento", disse, em entrevista à Agência Estado. O dirigente afirmou que a perspectiva de manutenção da geração de empregos deverá manter o consumo nos supermercados em alta em 2011.
Segundo Pires, a competição entre as redes de varejo e a migração para produtos mais baratos irão reduzir eventuais impactos sobre o volume das vendas em 2011, diante do aumento dos preços nas prateleiras dos supermercados. "O consumidor aprendeu a se proteger da alta dos preços, optando por marcas de valores mais acessíveis", afirmou. Ele disse acreditar, porém, que o setor não deverá manter em 2011 o ritmo de crescimento na faixa dos 7% do volume das vendas observado este ano, ficando provavelmente próximo a 4%.
Em relação a 2010, a associação reduziu suas expectativas de expansão da receita real, para algo entre 4,4% e 4,5%, frente a uma estimativa anterior de 5%. De acordo com Pires, o desempenho do setor em novembro ficou abaixo do esperado, impactando nas projeções deste ano. "O que detectamos foi um forte crescimento das vendas televisores e computadores. Como novembro ainda está um pouco distante das festas de final de ano, o consumidor preferiu adquirir mais bens duráveis", explicou.
Para o Natal, os supermercadistas consultados pela Abras estimam um crescimento das vendas nominais no período de 12,5% sobre igual intervalo do ano passado.
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