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Segundo prefeitura, 96 mil estrangeiros passaram pela cidade | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Segundo prefeitura, 96 mil estrangeiros passaram pela cidade| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

O faturamento dos bares de Curitiba cresceu, em média, 30% durante o período da Copa do Mundo, apontou um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR). Segundo o órgão, o índice indica o aumento médio para estabelecimentos fora da zona central da capital, uma vez que em bares localizados no Centro, Largo da Ordem e Batel, o aumento nas vendas chegou a alcançar 200%.

Conforme o Instituto Municipal de Turismo (IMT), o Mundial trouxe para a capital paranaense cerca de 215 mil turistas. Destes, quase 96 mil foram estrangeiros, vindos de 73 países diferentes.

Para a Abrasel-PR, a chegada destes turistas propiciou um resultado especialmente positivo aos bares de Curitiba porque o evento atraiu um público específico para este tipo de estabelecimento: homens de aproximadamente 30 anos de idade. "Ou seja, um público que busca cerveja e muita diversão, perfeito para bares e casas noturnas", explicou Marcelo Woellner Pereira, presidente da associação.

Na contramão, os restaurantes e redes de fast food não devem ter uma boa lembrança da Copa do Mundo. Nestes locais, as vendas no período caíram em torno de 15%, apontou o levantamento.

Prejuízo ainda mais alto foi constatado no Ernesto Ristorante, no bairro Mercês. De acordo com o chef Dudu Sperandio, o movimento no estabelecimento caiu 30% em relação ao normal. "Foi o julho mais fraco dos quatro que já tivemos. A galera ficou vendo futebol em casa ou ia para bares", disse.

Para evitar uma diminuição das vendas durante a Copa, o dono do restaurante de culinária espanhola Pata Negra, Carlos Lobo Aichinger, vinha investindo há meses na divulgação e na melhoria interna do restaurante. Segundo ele, o planejamento, que começou em abril, rendeu a troca do mobiliário, a instalação de dois telões para a transmissão das partidas e a contratação de uma funcionária com domínio de inglês e italiano. "Valeu a pena, até porque tivemos muitos turistas estrangeiros", comentou Aichinger.

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