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A Venezuela e a Bolívia assinaram neste domingo um acordo preliminar para Caracas participar do desenvolvimento da grande reserva boliviana de minério de ferro El Mutun. Acredita-se que o local guarde cerca de 40 bilhões de toneladas de minério.

Durante uma visita à Venezuela para estreitar os laços entre os dois governos aliados de esquerda, o presidente boliviano, Evo Morales, se juntou ao venezuelano, Hugo Chávez, para assinar o acordo, durante um programa de TV.

O Parlamento boliviano revê no momento um acordo para que a indiana Jindal Steel and Power invista 2,1 bilhões de dólares para desenvolver 50 por cento da reserva de Mutun.

Entre outros contratos, Bolívia e Venezuela também assinaram um acordo para construir uma indústria petroquímica na região boliviana de Cochabamba. A fábrica vai processar gás natural.

Hugo Chávez afirmou que os acordos resultarão no avanço da Alba, um bloco comercial entre países latino-americanos, que Chávez apresentou como uma alternativa à Alca.

"Isso é a Alba, a união da nossa gente, do nosso território, do nosso potencial, que nos fará livres", disse Chávez, durante o programa de TV.

Os líderes da oposição na Bolívia têm acusado Morales de receber ordens do governo venezuelano, que se tornou um importante financiador para o país andino.

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