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A Venezuela oficializou no domingo a saída do Grupo dos Três (G3), que formava junto com Colômbia e México, uma medida tomada pelo presidente Hugo Chávez há alguns meses com o argumento de garantir interesses do país.

A chancelaria venezuelana distribuiu um comunicado em que explica que a vigência do acordo, iniciado em janeiro de 1995, afetou alguns setores sociais e da economia do país.

``Esta decisão, que hoje se confirma de forma pública, permite orientar os esforços da Venezuela no processo de integração ao Mercosul'', disse a chancelaria, lembrando que a renúncia ao G3 foi anunciada em maio e que, neste domingo, cumpriu-se o prazo para deixar o grupo.

A chancelaria acrescentou que o governo ``adota uma posição fundamentada nos princípios da integração latino-americana, cooperação e solidariedade estabelecidos na Constituição''.

``Nesse contexto, o país assume com plena liberdade o direto de estabelecer políticas para levar ao desenvolvimento produtivo e proteger o desempenho da sua indústria nacional'', completou o comunicado.

Chávez havia dito que deixava o grupo para se concentrar em troca na relação com os países que integram o Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Além disso, as relações diplomáticas entre México e Venezuela estão no pior nível em décadas, tanto que as duas nações retiraram no ano passado seus respectivos embaixadores como conseqüência de um intercâmbio verbal agressivo entre seus presidentes.

Em abril, Chávez havia anunciado a saída da Venezuela da Comunidade Andina, ao dizer que os tratados de livre-comércio firmado por alguns dos sócios com os Estados Unidos acabaram com o bloco de integração regional. Até então, a CAN era formada por Bolívia, Equador Colômbia, Venezuela e Peru.

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