O site do jornal "The Huffington Post" estreia nesta terça-feira (28) no Brasil. A versão brasileira, que vai se chamar "Brasil Post", será feita em parceria com o Grupo Abril que vai hospedar o site e será responsável pelo conteúdo.

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O "Huff Post" (forma abreviada pela qual o site é conhecido) reúne 50 mil blogueiros (entre políticos, estudantes, celebridades e acadêmicos) e recebe 47 milhões de visitantes únicos por mês nos Estados Unidos, segundo a empresa.

O site tem acesso gratuito e seu conteúdo origina-se, em grande parte, de blogueiros que contribuem de maneira voluntária. Fora dos EUA, o "Huff Post" está presente no Reino Unido, Canadá, França, Espanha, Itália, Alemanha, no Japão e na região do Magrebe (noroeste da Africa, que inclui Marrocos, Tunísia e Argélia).

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As versões internacionais garantem uma audiência adicional de 30 milhões de visitantes únicos ao mês, ainda segundo a empresa, com dados de maio de 2013.

AOL

A AOL comprou o "Huffington Post" no início de 2011, em um negócio de US$ 315 milhões.Na época, alguns blogueiros criaram uma página no Facebook, chamada "Hey Arianna, Can You Spare a Dime?" (Ei, Arianna, você pode dar um trocado?, em tradução livre).O nome do grupo faz alusão à presidente e editora do site americano, Arianna Huffington.

A página criticava a venda do site para a AOL, argumentando que o dinheiro deveria ser dividido com os blogueiros "responsáveis pelo sucesso do 'Huffington Post'". O "Huffington Post" foi processado dois meses após ser vendido. Segundo o processo, dos US$ 315 milhões da venda, ao menos US$ 105 milhões foi agregado por colaboradores e deveria ser repassado a 9.000 blogueiros. Na época, um porta-voz do jornal disse que as alegações não refletiam a realidade.

Direitos Autorais

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Em novembro de 2011, o jornal americano "New York Times" processou o "Huffington Post" por uma suposta violação de direitos autorais.

A causa da disputa foi o blog sobre assuntos familiares Parentlode, comandado por Lisa Belkin, que deixou o "Times", onde escrevia no Motherlode. Segundo o "Times", a semelhança do nome da nova página poderia levar leitores a uma confusão com o blog original.